terça-feira, 4 de novembro de 2014

Parecia impossivel mudar


Cresci em meio a uma turbulência espiritual. Meu pai, por servir aos encostos, obrigava-nos a conviver diariamente com tais práticas macabras. Aos 5 anos de idade eu já sofria com visões de vultos e audição de vozes. Embora fosse algo tão natural, já que os encostos faziam parte da família, isso me perturbava muito. Tinha desmaios constantes e dores no corpo que faziam os médicos ficarem pasmos por não conseguirem diagnosticar nada. Conforme eu fui crescendo, as perturbações foram aumentando.
Lembro-me de que todas as noites eram terríveis por causa dos pesadelos. Eu sonhava com mortos querendo me devorar e, se não bastasse, durante o dia eles me seguiam, chamando pelo meu nome e infernizando minha vida.
Nessa época minha família ia ficando cada vez pior. Meu pai, de tanto beber virou alcoólatra, a ponto de chegar em casa bêbado e agredir a todos nós. Bispo, era pavoroso, pois já ficávamos na expectativa de sermos agredidos por ele. Isso era constante e bastante dolorido. Eu chorava muito porque queria ser como as demais crianças que tiveram infância normal, coisa que eu desconheço.
Em uma certa ocasião, ele me levou a uma consulta, e um dos médiuns do terreiro disse que eu tinha que desenvolver minha mediunidade. Mesmo criança, tive que dedicar todo o meu tempo aos encostos, recebendo responsabilidades de uma entidade que eu deveria servir durante toda minha vida. É claro que nada melhorou com isso. Eu tinha até que andar e me vestir como ele, o senhor acredita?
Já adolescente, passei a odiar o meu pai. Tinha gosto de sangue na boca e desejo de morte, uma vez que me tornei muito complexada devido a toda aquela situação. Pedia paz diariamente para a minha entidade, e em troca recebia o inferno de vida. Ao mesmo tempo que eu planejava a minha morte, desejava ardentemente o mesmo fim para o meu pai. Esse ódio cresceu tanto em mim que não conseguia mais dormir. Isso não saía da minha cabeça.
Decidimos então ir à Universal, devido à insistência de uma obreira que nunca desistia. Durante um bom tempo lutei pela minha libertação. Foi muito difícil. Mesmo parecendo que não queria nada, eu queria sim, mas aquela entidade não queria me perder. Aos poucos, fui mudando, as dores constantes foram desaparecendo, os desmaios e as perturbações também, mas o meu maior conflito ainda me incomodava: o meu interior.
Eu sabia que tinha que decidir, e foi o que fiz. Foi a experiência mais maravilhosa que já aconteceu em minha vida. O que eu pedi a vida inteira para "minha entidade", Deus me concedeu em um único ato de decisão: a Paz!
Ah, que dia! Um dia que radicalmente mudou minha história, e hoje, como obreira, consigo transmitir isso a tantas pessoas.

Aline Lima - Alto Vera Cruz/MG

Não se Corrompa

NÃO SE CORROMPA

Muitos se corrompem as escondidas achando que jamais será descoberto, mas hoje sua "sujeira" é revelada e mostrada para todos em forma de vergonha.

O Bispo Edir Macedo no vídeo abaixo explica de forma clara e objetiva que a justiça de Deus nunca falha, e ensina a importância de andarmos na justiça, jamais buscando facilidades para sobressair e vencer fácil. O Bispo cita exemplos de políticos que era admirado por muitos, mas por causa da sua sujeira por "baixo dos panos", acabou sendo descoberto e hoje todos conhecem a sua vergonha. Assista:

Terra esteril e para os rebeldes

Em uma de minhas primeiras visitas ao Templo, passou no telão um versículo em que eu nunca tinha reparado.
Deus faz que o solitário more em família; tira os cativos para a prosperidade; só os rebeldes habitam em terra estéril. Salmos 68.6
Pense bem. Isso acaba com aquela teoria religiosa de que uma vida miserável é provação de Deus e joga no colo de cada um de nós a responsabilidade sobre a nossa vida. A Bíblia é bem clara em relação ao papel de Deus. Não há dúvida alguma sobre o que Ele deseja fazer na vida daqueles que O servem: a promessa não é apenas para a vida após a morte, mas para hoje, para agora.
Deus supre todas as nossas necessidades. Ou, pelo menos, é isso que Ele deseja fazer. Está solitário? O desejo de Deus é que você more em família. É isso o que Ele quer fazer por você. Está vivendo uma vida mesquinha, de miséria, de escravidão? Deus quer lhe dar prosperidade (interessante, não? Aqueles que nos criticam quando falamos em prosperidade, estão criticando Quem escreveu a Bíblia...).
E por que isso não tem acontecido na vida de todos? Por que temos tanta gente boa sofrendo, vivendo de derrota em derrota? Por que tantos crentes por aí não conhecem prosperidade em nenhuma área e continuam a viver de migalhas, em uma vida miserável?
A última frase nos atinge como um tiro certeiro: Só os rebeldes habitam em terra estéril.
Fiquei olhando para aquela frase no telão e, mesmo quando ela desapareceu do meu campo de visão, não saiu da minha mente. “Só os rebeldes habitam em terra estéril”... O versículo não nos dá escapatória. Não diz que alguns dos que habitam em terra estéril são rebeldes. Se dissesse “os rebeldes habitam em terra estéril” eu poderia achar que tem mais gente lá com eles, o que aliviaria a barra de muitos cristãos. No entanto, ao dizer que “só os rebeldes habitam em terra estéril”, a Bíblia é dura e cortante. “Só” é um termo de exclusão. Ninguém além dos rebeldes habita em terra estéril. É lugar exclusivo para eles.
Então, corri para a Bíblia, para ver se o contexto salvaria a compreensão. Às vezes, um versículo isolado pode dar uma ideia errada do que o texto quis dizer, e lendo os versículos que vêm antes e os que vêm depois, vemos que aquilo significava algo completamente diferente. Mas, muito pelo contrário, o contexto só confirmou o que o versículo dizia. O capítulo inteiro fala de como Deus é impressionantemente poderoso, fala do cuidado que Ele tem com o Seu povo. Só quem se dá mal é quem não está com Ele. Simples assim.
A pessoa que assiste aos cultos todas as semanas, faz suas orações frequentemente, dá ofertas e talvez até tenha um título na igreja, mas está habitando em terra estéril, em uma vida miserável, infeliz e oprimida pode não entender...”por que isso acontece comigo? Eu estou fazendo tudo certo! Não faço nada de errado!” Ela jamais iria se considerar rebelde. Como pode ser rebelde alguém que vive na igreja?
Porém, o que Deus considera é algo que ninguém mais vê. É algo no mais profundo do nosso ser. Sua forma de enxergar as pessoas...os olhos maus, a língua maldosa, às vezes até em tom de brincadeira...a mágoa, a falta de controle, a mentira, a falta de temor, a falta de reverência, a falta de respeito aos pais, ao marido, às leis... O dicionário Michaelis define “rebelde” da seguinte maneira:
1. Que se revolta ou se insurge contra o governo ou contra a autoridade legitimamente constituída; insurgente, insurreto. 2. Que não obedece; que não se deixa domar; que não se submete. 3. Indisciplinado, teimoso.
O rebelde é aquele que não se submete à autoridade de Deus e não respeita às autoridades aqui da Terra. É aquele que se recusa a obedecer. Não se sujeita à disciplina do Altíssimo. Quer fazer tudo na força do seu próprio braço. Acha que pode burlar as regras, quer que as coisas sejam do jeito que ele acha que têm de ser, não está nem aí para o que Deus pensa a respeito.
O rebelde acha que é um revoltado, mas o revoltado teme a Deus e O respeita. O revoltado é revoltado contra a situação e não contra a Autoridade. Justamente por saber que Deus é poderoso, ele não aceita uma situação que vá contra o que está escrito.
O rebelde não dá ouvidos a Deus. Não obedece, pois não quer sacrificar de verdade. Pode ter facilidade de colocar dinheiro no Altar, mas não quer colocar sua vontade no Altar. Que me desculpem os religiosos, mas quem tem habitado em terra estéril está na categoria dos rebeldes. E é bom que corrija seu caminho enquanto há tempo. É a única maneira do solitário viver feliz em família e dos cativos serem libertos, alcançando a prosperidade. É isso o que Deus quer. E Ele está só esperando pela atitude de arrependimento daquele que é sincero, ainda que, até hoje, tenha sido rebelde.

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