domingo, 25 de maio de 2014
O desejo ardente pelas drogas… Perdi tudo o que tinha construído!
Hoje é bastante comum vermos casos de jovens serem influenciados por várias classes de pessoas. Ou então crescerem em um lar totalmente corrompido, onde os bons exemplos são raros de se encontrar.
A maioria prefere seguir caminhos diferentes, mas outros são fatalmente influenciados sejam pelos pais, irmãos e parentes. E quais as consequências disso? Uma vida obscura e sem valor nenhum.
Foi o que aconteceu comigo. Tenho 31 anos, nasci em um lar onde todos meus irmãos eram alcoólatras. Dessa forma, escolhi o mesmo destino. Aos 14 anos já fumava e bebia e exatamente aos 15 anos conheci as drogas por total influência de meus irmãos.
Querendo ver melhoras em minha vida decidi sair do interior do Ceará, minha terra natal, para o Rio de Janeiro. Porém, não sabia que o problema não seria resolvido apenas trocando de cidade. Chegando ao Rio, fui envolvido com as mesmas más influências que tinha na família e ingressei com mais força no submundo das drogas.
Uma simples escolha do passado me causou sérias conseqüências ao ponto de trabalhar em uma casa de prostituição, onde não passei somente a consumir, mas também a vendê-la.
Nesse meio tempo, passei a gerenciar uma dessas casas, cheguei a me envolver com policiais corruptos, matadores de aluguel e achava que tudo estava bem; tinha o poder em minhas mãos! Foi a pior fase da minha vida!
Foram 7 anos perdidos, e que iriam chegar ao fim. Durante um tempo conheci uma garota e a pedido dela deixei o trabalho. Pensei que ao sair da casa de prostituição, as drogas sairiam naturalmente da minha vida. Foi então que a ficha caiu: percebi que tinha me tornado um dependente químico.
O desejo ardente pelas drogas me atormentava. Necessitando de doses cada vez mais fortes, decidi ir para um entorpecente de maior efeito: o “crack”. Perdi tudo o que tinha construído: o caráter, a dignidade e inclusive a minha esposa.
Foram várias tentativas de largar o vício, porém todas foram frustradas. Mas algo estava prestes a acontecer e que mudaria meu destino. Foi quando recebi um convite de um jovem obreiro da Universal e desde aquele dia comecei a frequentar a igreja, todavia não me firmava.
Comecei a perceber a diferença quando estava na Universal buscando a Deus e nos momentos em que usava drogas.
A decisão estava em minhas mãos: ou daria um novo rumo a minha vida, ou continuaria preso aos vícios. Entretanto, meu desejo de mudar era tanto que decidi largar de uma vez por todas as drogas.
Minha mudança foi imediata! Comecei a me dedicar nas reuniões e encontrei na Universal e no Força Jovem um apoio tal qual nunca tive antes, como carinho, atenção e a preocupação que todos tinham por mim.
Hoje eu não me imagino vivendo longe da presença de Deus.
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Texto e fotos por Francisco Raimundo (arquivo pessoal)Revisado e Publicado por Igor Ferreira | Depto de Jornalismo VPR-RJ
Texto e fotos por Francisco Raimundo (arquivo pessoal)Revisado e Publicado por Igor Ferreira | Depto de Jornalismo VPR-RJ
Só mais um gole
Mesmo com vários problemas, muitas pessoas não deixam o vício do álcool. Conheça histórias de quem superou o problema
Era só uma brincadeira de amigos. Foi assim que o mineiro Jarbas Quintiliano, de 46 anos, começou a beber em bares quando ainda era um adolescente de 16 anos. No início, o álcool trazia um efeito relaxante e animava as conversas da turma.
No caso de Jocilene Do Rocio Silva, de 43 anos, de Curitiba, o álcool chegou após uma desilusão amorosa. Ela tinha 25 anos quando se separou do primeiro marido. “Saía do trabalho e ia direto para barzinhos. Bebia cerveja para me divertir e esquecer os problemas e a solidão”, relembra ela.
Jarbas e Jocilene achavam que tinham o controle da situação. Mas o álcool começou a modificar a vida deles. “No começo eu dava risada, mas depois ficava bêbada, cheguei a perder os sentidos e tive de ser carregada. No outro dia, vinha uma angústia, uma tristeza, parecia que sempre faltava alguma coisa”, relata Jocilene, que foi dependente de cerveja por 14 anos.
O excesso de álcool atrapalhava as relações familiares de Jarbas. “Quando conheci minha esposa, eu já bebia muito, mas o vício piorou com o tempo. Tomava cerca de um litro de cachaça todos os dias e no fim de semana era pior, chegava a três litros. Eu tinha um estoque em casa”, relembra Jarbas.
A cachaça provocava sensações de euforia e irritação. “Eu ficava muito agressivo. Minha esposa reclamava e nós começávamos a discutir. Cheguei a agredi-la fisicamente”, conta, acrescentando que as filhas, Mariana e Marina, presenciavam tudo. Jarbas teve problemas no trabalho e acredita que a esposa, Rita, desenvolveu depressão por causa das brigas constantes. Mesmo com todos os transtornos, ele permaneceu no ciclo da bebida por 16 anos.
Bebida à vontade
Só mais um gole. É assim que, de copo em copo, o brasileiro está usando cada vez mais bebida alcoólica. O consumo de álcool no Brasil já é superior à média mundial, segundo informe publicado no último dia 12 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Dados apontam que o consumo médio para indivíduos acima de 15 anos no Brasil é de 8,7 litros por ano por pessoa, enquanto a média mundial é de 6,2 litros.
Em todo o mundo, 3,3 milhões de mortes foram causadas em 2012 pelo uso exagerado do álcool, número maior do que as mortes ligadas ao HIV, à violência e à tuberculose. O quadro alarmante levou Oleg Chestnov, diretor-geral adjunto da OMS, a declarar: “Devemos redobrar nossos esforços para proteger as pessoas das consequências negativas do consumo de álcool para a saúde”.
Diferentemente da cocaína e do crack, que são drogas ilegais, o álcool é liberado para o consumo da população e pode ser encontrado em quase todos os lugares. “A droga lícita, como o álcool, é a pior de todas porque ela está liberada. O álcool provoca acidentes, brigas, destrói famílias e mata tanto quanto as drogas ilegais”, alerta o bispo Rogério Formigoni, responsável pelo trabalho que a Universal desenvolve contra a dependência de álcool e outras drogas.
O próprio Formigoni já foi viciado em álcool, cigarro e drogas como o crack. Hoje, ele usa a experiência para ajudar pessoas que passam pelo mesmo problema. “O dependente promete que não vai mais beber e, no dia seguinte, ele repete tudo de novo. Há uma força maior, ele está dominado pelo vício. Ele precisa estar determinado a mudar”, explica, ressaltando que o apoio de familiares também ajuda nesse momento.
Fé e recuperação
Formigoni conta que uma das dificuldades no tratamento de dependentes é que eles não costumam admitir que enfrentam um problema. “O dependente não cai em si. Ele diz que não é viciado mesmo quando já perdeu família, amigos, emprego e sonhos”, afirma.
Ele ainda acrescenta que o trabalho de profissionais da saúde é importante na recuperação, mas nada funciona se o doente não quiser sair do alcoolismo. “Todo ser humano já nasce com fé. Na Universal, nós procuramos ensinar ao indivíduo como ele pode aplicar a própria fé para lutar contra o álcool sem desistir”, justifica.
Foi com esse incentivo que Jarbas e Jocilene conseguiram parar de beber. “Percebi que beber não era mais tão divertido, eu tinha ressaca. Decidi parar, comecei a ir menos a bares, não comprava mais cerveja. Mas a vontade de beber continuava. Na Universal, eu pedia forças a Deus e ocupava meu tempo”, revela Jocilene.
Foram dez anos de tentativas até o dia em que Jocilene colocou a última gota de álcool na boca. “Só parei mesmo há quatro anos. Hoje eu gosto de viajar com meu marido, minha saúde melhorou e perdi até o medo de dirigir”, conclui, garantindo que ela e o marido, Luiz Sérgio, estão mais felizes.
Para Jarbas, o incentivo da esposa foi fundamental para a mudança. “Jogamos fora as garrafas de cachaça que havia em casa e comecei a me afastar de amigos que bebiam. Tentei fugir dos lugares em que o álcool estava”, fala. Ele procurou refúgio em reuniões da Universal. “Eu ouvia palavras de incentivo para não beber. Consegui parar em apenas quatro meses. Meu casamento foi restaurado, as brigas acabaram, minhas filhas pararam de sofrer e consegui abrir minha construtora”, finaliza o agora empresário Jarbas.
Jovens ignoram riscos
Formaturas de faculdade, aniversários, festas e churrasco com os amigos: para boa parte dos brasileiros, esses eventos só ficam completos se tiverem cerveja gelada e vodca à vontade.
Ambientes regados a álcool começaram a fazer parte da vida do jovem Matheus Soares quando ele tinha apenas 18 anos. “Beber era fundamental nas baladas. Comecei com cerveja, depois bebia vodca e uísque também. Todos bebiam e sempre tinha alguém que passava dos limites e brigava. Eu via muitas pessoas vomitando e casais discutindo”, descreve.
“A bebida promete bem- estar e amizades, mas percebi que eu me alimentava mal, ficava com olheiras, não dormia direito. A bebida não caía bem. Decidi cuidar da minha saúde”, diz, justificando a decisão que o fez se afastar do álcool. Hoje, Matheus, de 22 anos, faz faculdade de Educação Física, trabalha em uma academia e gosta de passear com a namorada. “Não preciso mais de nenhuma substância para me divertir, só de boa companhia”, resume.
Alegria e disposição em receber a Palavra de Deus
Adolescentes abraçam a fé em batismo nas águas promovido pela EBI/TF Teen
Cumprindo a palavra de “Quem crer e for batizado será salvo” (Marcos 16.16), a Turminha da Fé (TF Teen), no segundo final de semana de abril, promoveu um batismo nas águas realizado em todo o Brasil. Um batismo especial para os adolescentes, dando a eles a oportunidade de um começo de vida diferente, guiado por Deus e não pelo mundo.
“É impressionante como os adolescentes recebem as orientações da Palavra de Deus com alegria e disposição. É aqui que eles aprendem que a cura é possível através da fé e que precisam ter comunhão com Deus para receber a Salvação. Queremos que estes adolescentes desenvolvam, amadureçam, mas que, acima de tudo, tenham um compromisso verdadeiro com Deus. E o primeiro passo está no batismo nas águas”, destaca a coordenadora nacional do TF Teen, Luciene Barbosa.
Ela também ressalta o quanto é gratificante o trabalho do TF TEEN, que é conduzir o adolescente a uma mudança de vida, ao encontro com o Único Senhor e Salvador Jesus Cristo. “É indescritível a alegria de vê-los dando um passo tão importante na fé, e saber que dali sairá obreiros e pastores, homens e mulheres de Deus, que darão continuidade a essa Obra tão grandiosa”, completa a coordenadora.
Em todo o Brasil foram batizados cerca de 1,5 mil adolescentes.
Preparação para o grande dia
Em todo o Brasil foram feitos preparativos em prol desse dia. Fernanda Souza, de 34 anos, integra a equipe de educadores da EBI (Escola Bíblica Infanto-Juvenil) há 3 anos, e há 2 meses trabalha com adolescentes em Guaratuba, no Paraná. Ela relata como foram os preparativos para este grande evento. “Fizemos uma aula especial com eles, em que explicamos ainda mais sobre o batismo nas águas e sua importância. Ressaltamos que após o batismo não acontece nenhuma ‘mágica’ na vida; que as lutas e as dúvidas viriam da mesma forma, mas usando a fé, eles as venceriam. Houve algumas perguntas, esclarecemos algumas dúvidas deles e pedi para que quando chegassem em casa orassem a Deus e se preparassem para o dia do batismo. Orientamos também que falassem com os pais”, explica.
Tomando a decisão mais importante
O TF Teen da Paraíba também realizou a Conexão Teen com o batismo nas águas. Uma tarde abençoada e divertida que ficou marcada na vida de muitos adolescentes.
A estudante Sheyla Macedo (foto ao lado), de 12 anos, que frequenta o TF Teen da Paraíba há mais de 1 ano, foi convidada por uma prima que já fazia parte do grupo. Ela conta o que a fez tomar essa decisão tão importante de entregar a vida ao Senhor Jesus e se batizar nas águas: “Tomar essa decisão de me batizar nas águas não foi fácil, até porque algumas pessoas da minha família não frequentam a igreja, mas não deixei essa situação atrapalhar minha vida com Deus. Não olhei para trás, segui em frente e sempre pedindo a Deus em minhas orações que fizesse a vontade dEle em minha vida. Quando chegou o dia 13 de abril, em que o TF Teen realizou a Conexão Teen com o batismo nas águas, Deus falou fortemente comigo e eu tomei a decisão de me batizar e entregar minha vida totalmente nas mãos dEle. Foi um dia maravilhoso e inesquecível!”
Ao saber da decisão, Sheyla relembra que seus familiares ficaram muito felizes. “De agora em diante, eu espero viver eternamente ao lado do Senhor Jesus e realizar o meu grande sonho que é levar toda a minha família para a presença de Deus. Eu me coloquei à disposição do meu Rei; que Ele me use em Sua Obra e que eu possa ir junto com minha família rumo à vida eterna. Minha vida está inteiramente ao Seu dispor. Amo o meu Jesus e não O largo por nada neste mundo. Deus irá usar minha vida e serei uma vencedora!”, revela.
Para saber mais sobre o trabalho do TF Teen e da EBI, acesse www.tfteen.com.br/ ewww.ebiuniversal.com.br/.
Cumprindo a palavra de “Quem crer e for batizado será salvo” (Marcos 16.16), a Turminha da Fé (TF Teen), no segundo final de semana de abril, promoveu um batismo nas águas realizado em todo o Brasil. Um batismo especial para os adolescentes, dando a eles a oportunidade de um começo de vida diferente, guiado por Deus e não pelo mundo.
“É impressionante como os adolescentes recebem as orientações da Palavra de Deus com alegria e disposição. É aqui que eles aprendem que a cura é possível através da fé e que precisam ter comunhão com Deus para receber a Salvação. Queremos que estes adolescentes desenvolvam, amadureçam, mas que, acima de tudo, tenham um compromisso verdadeiro com Deus. E o primeiro passo está no batismo nas águas”, destaca a coordenadora nacional do TF Teen, Luciene Barbosa.
Ela também ressalta o quanto é gratificante o trabalho do TF TEEN, que é conduzir o adolescente a uma mudança de vida, ao encontro com o Único Senhor e Salvador Jesus Cristo. “É indescritível a alegria de vê-los dando um passo tão importante na fé, e saber que dali sairá obreiros e pastores, homens e mulheres de Deus, que darão continuidade a essa Obra tão grandiosa”, completa a coordenadora.
Em todo o Brasil foram batizados cerca de 1,5 mil adolescentes.
Preparação para o grande dia
Em todo o Brasil foram feitos preparativos em prol desse dia. Fernanda Souza, de 34 anos, integra a equipe de educadores da EBI (Escola Bíblica Infanto-Juvenil) há 3 anos, e há 2 meses trabalha com adolescentes em Guaratuba, no Paraná. Ela relata como foram os preparativos para este grande evento. “Fizemos uma aula especial com eles, em que explicamos ainda mais sobre o batismo nas águas e sua importância. Ressaltamos que após o batismo não acontece nenhuma ‘mágica’ na vida; que as lutas e as dúvidas viriam da mesma forma, mas usando a fé, eles as venceriam. Houve algumas perguntas, esclarecemos algumas dúvidas deles e pedi para que quando chegassem em casa orassem a Deus e se preparassem para o dia do batismo. Orientamos também que falassem com os pais”, explica.
Tomando a decisão mais importante
O TF Teen da Paraíba também realizou a Conexão Teen com o batismo nas águas. Uma tarde abençoada e divertida que ficou marcada na vida de muitos adolescentes.
A estudante Sheyla Macedo (foto ao lado), de 12 anos, que frequenta o TF Teen da Paraíba há mais de 1 ano, foi convidada por uma prima que já fazia parte do grupo. Ela conta o que a fez tomar essa decisão tão importante de entregar a vida ao Senhor Jesus e se batizar nas águas: “Tomar essa decisão de me batizar nas águas não foi fácil, até porque algumas pessoas da minha família não frequentam a igreja, mas não deixei essa situação atrapalhar minha vida com Deus. Não olhei para trás, segui em frente e sempre pedindo a Deus em minhas orações que fizesse a vontade dEle em minha vida. Quando chegou o dia 13 de abril, em que o TF Teen realizou a Conexão Teen com o batismo nas águas, Deus falou fortemente comigo e eu tomei a decisão de me batizar e entregar minha vida totalmente nas mãos dEle. Foi um dia maravilhoso e inesquecível!”
Ao saber da decisão, Sheyla relembra que seus familiares ficaram muito felizes. “De agora em diante, eu espero viver eternamente ao lado do Senhor Jesus e realizar o meu grande sonho que é levar toda a minha família para a presença de Deus. Eu me coloquei à disposição do meu Rei; que Ele me use em Sua Obra e que eu possa ir junto com minha família rumo à vida eterna. Minha vida está inteiramente ao Seu dispor. Amo o meu Jesus e não O largo por nada neste mundo. Deus irá usar minha vida e serei uma vencedora!”, revela.
Para saber mais sobre o trabalho do TF Teen e da EBI, acesse www.tfteen.com.br/ ewww.ebiuniversal.com.br/.
domingo, 18 de maio de 2014
Viciado em jogos
Igor deixava todo o salário nas lan houses
“Comecei a ficar viciado em jogos aos 12 anos, quando ganhei um vídeo game de meus pais. A partir de então passei a me interessar pelos games, entretanto, jogava apenas 2 horas por dia, pois eu estudava e ainda obedecia aos meus pais.
Com o tempo as horas no vídeo game foram aumentando e passei a ficar até dez horas jogando sem parar.
Meus pais não tinham mais sossego, pois quando não estava no vídeo game , estava no computador em jogos na internet.
Eu não queria mais saber de estudar, só queria jogar, ficar conectado. E, consequentemente, isso gerava muitas brigas em minha casa.
Com 15 anos consegui um emprego, mas deixava todo o meu salário nas lan houses e nas lojas onde comprava acessórios para o computador e vídeo game. Já não dormia mais, parei de trabalhar, de estudar. Eu não conseguia ficar longe do computador, meus amigos eram todos virtuais, mas nada disso preenchia o vazio que eu tinha.
Até que um dia recebi um convite de uma jovem para participar de uma reunião na Universal. Ela disse que a minha vida iria mudar. Então decidi ir lá ver se realmente o que ela dizia era verdade.
Desde o primeiro dia que eu pisei na Universal houve uma transformação dentro de mim. O vazio que eu sentia saiu, me senti leve, em paz e feliz.
Hoje tudo mudou. Não passo mais horas do dia jogando, aprendi a ter equilíbrio. Acabaram-se as brigas em família. Eu e meus pais agora temos nossos momentos juntos.”
Igor Fabiano Machado, 20 anos
O Religioso e o Pecador
Sempre há quem pergunte: Por que existem pessoas tão antigas no Evangelho, e que não chegam a lugar algum? Tanto no que se refere ao relacionamento com Deus (Salvação), como também na conquista de uma vida terrena honrada?
Ao passo que, pessoas recém-chegadas, ainda cheias de coisas por mudar e transformar, estão avançando em todos os sentidos, conquistando e glorificando a Deus.
A resposta é muito simples: tudo isso se dá pelo investimento que se faz ou não na Profecia.
Vejamos o caso de Judas, símbolo de alguém com certo tempo diante de Deus, que já caminhava com Jesus (Profecia) por mais de 3 anos e abriu mão dEle por 30 moedas, dinheiro este que o diabo não o deixou usar para nada, pois ceifou sua vida e alma antes. Mateus 27.3-5
Agora vejamos o caso da pecadora, cheia de erros e falhas, muito nova na fé e que, num ato de entrega e sacrifício, derramou um perfume de 300 denários (valor de 300 dias de trabalho) para justificar sua fé em Jesus (Profecia). João 12.1-8
A Profecia determinou que onde fosse pregado o Evangelho se fizesse memória da fé dela. E nós estamos falando de quem agora?
Vítima de um boato da internet
Depois de uma falsa publicação em uma página do Facebook, Fabiane, de 33 anos, foi cruelmente linchada
Tudo começou com uma publicação no grupo “Guarujá Alerta”, comunidade do Facebook na qual ao menos 65 mil membros recebem atualizações diárias com denúncias de roubos ou irregularidades no município, um dos mais violentos do estado de São Paulo, ao mesmo tempo em que é um famoso balneário turístico da capital paulista.
A postagem na página da rede social trazia um retrato falado de uma moça branca, com lábios carnudos e cabelos escuros, acompanhado de um alerta: a mulher da imagem estaria sequestrando crianças para praticar rituais de magia negra com elas. Rapidamente, a mensagem se espalhou como um vírus entre os cerca de 20 mil moradores de Morrinhos. Por um mês pelo menos, pais recolheram seus filhos mais cedo com medo do que a agressora poderia fazer com eles.
Era um sábado de sol no último dia 3 de maio. Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, voltava da igreja, onde passou para buscar sua Bíblia, que havia esquecido na semana anterior. No caminho da volta para casa, parou no supermercado. Ao sair, ofereceu uma fruta que havia comprado a uma criança que estava sentada do lado de fora. Uma pessoa viu e a identificou como a suspeita aliciadora de menores da publicação do Facebook. Em poucos minutos, centenas de moradores a cercaram. Imbuída de um senso de justiça, a população resolveu agir por contra própria. Sem qualquer chance de defesa, Fabiane foi espancada ao som da turba ensandecida que clamava por vingança. Ela recebeu pontapés, socos, pauladas na cabeça, foi amarrada, arrastada e arremessada de uma ponte.
Quem não a agrediu, colaborou indiretamente, incentivando os “justiceiros” ou filmando tudo. Em um dos vídeos da agressão colocados na rede é possível ver que um rapaz passa com o pneu da bicicleta por cima da cabeça dela. Em outro, Fabiane, muito debilitada e sem forças, tenta levantar a cabeça e dizer algo. Impossível escutar o que ela dizia. Uma multidão de aproximadamente 100 pessoas entoava gritos de “mata, mata”. A ambulância que veio resgatá-la teve dificuldade para chegar ao local, os moradores jogaram pedras no automóvel para impedir sua chegada.
Fabiane não resistiu aos ferimentos e morreu dois dias depois na UTI do Hospital Santo Amaro. Enquanto ela estava internada, a Polícia constatou que ela era inocente. E mais: não havia sido registrado nenhum caso de sequestro de crianças na região nas últimas semanas. Tudo não havia passado de um boato, disseminado rapidamente e com força pela internet. O retrato falado era, na realidade, de uma mulher do Rio de Janeiro que havia tentado sequestrar uma criança no passado. Essa imagem já tinha rodado a internet em outras ocasiões, sempre com um tom alarmista. A dona de casa do Guarujá teve a infelicidade de se parecer com a mulher do retrato falado. Ainda que Fabiane fosse de fato culpada, ela teria que ser encaminhada a uma delegacia, ser investigada e julgada pela Justiça.
No entanto, Fabiane não somente era inocente, como não era envolvida com bruxarias, era evangélica, casada com o porteiro Jaílson Alves das Neves, de 40 anos, e mãe de duas meninas, Yasmin, de 12 anos, e Nicole, de apenas 1 ano.
No mês das mães, as duas crianças não têm o que comemorar. Até o fechamento desta edição, dois homens haviam se entregado à polícia: o eletricista Valmir Dias Barbosa, de 47 anos, preso no dia 6, e possível responsável pela paulada violenta na cabeça de Fabiane, que, segundo a equipe médica, teria sido o golpe fatal que culminou com sua morte; e Lucas Rogério Fabrício Lopes, de 19 anos, que teria passado com uma bicicleta sobre a cabeça de Fabiane. Eles mataram Fabiane, mas sua sentença já havia sido decretada quando o boato foi lançado.
Elas também foram vítimas da fofoca
Boato, mentira, calúnia e fofoca são todos da mesma família. Podem até parecer inofensivos no começo, mas provocam reações negativas em quem escuta, são altamente destrutivos e podem manchar uma reputação para sempre. A gerente comercial Simone Tateishi, de 34 anos, de Bauru viveu isso. Ela começou a enfrentar problemas no trabalho quando o restaurante que gerenciava foi vendido para uma rede de fast- food. “A nova dona do negócio não me queria lá. Então, ela colocava minha equipe contra mim. Meus colegas vieram me contar que ela falava que eu não sabia gerenciar um restaurante”, conta.
Assim como Simone, muita gente enfrenta boatos no ambiente de trabalho. Esse é, talvez, um dos mais perigosos tipos de calúnia, pois prejudica a imagem profissional da pessoa, impedindo-a de conseguir um emprego ou de se recolocar em outra empresa. “A nova dona do negócio colocou minha honra debaixo do chinelo. Dizia que eu não prestava para nada. Meus funcionários passaram a me tratar de forma diferente”, relembra Simone.
Outro tipo de boato muito comum e não menos agressivo é referente à reputação de uma pessoa. A cuidadora de crianças Valéria Rodrigues da Silva, de 19 anos, da pequena cidade de Tucuruí, no Pará, sentiu na pele o que é ter sua vida comentada por toda a vizinhança. “As pessoas falavam muito a meu respeito. Na época, eu andava com más companhias. Então diziam à minha mãe que eu era homossexual, que eu era ladra e não prestaria para nada. Minha mãe acreditava e me batia muito”, conta a jovem. “Mas era tudo mentira. Apanhei muito em casa por causa das fofocas”, desabafa.
Quem nunca deu início a um boato, que atire a primeira pedra. Na época em que Simone era vitima das intrigas de sua chefe, ela própria espalhava mentiras sobre a Universal e sobre o Bispo Edir Macedo. “Antes de ser convertida, eu dizia a todos que ele era um ladrão e que a igreja roubava os outros. Até desejei que ele morresse. Se tivesse a oportunidade hoje, gostaria de pedir perdão a ele”, confessa. No entanto, ela mesma passou a se questionar. “Se ele era tão ruim como diziam, por que é que sua igreja só cresce? Fui à Universal conferir. Me converti e me libertei de vícios que eu tinha na época, como o cigarro”, conta.
Tanto Simone quanto Valéria decidiram se afastar do ambiente de fofocas do qual foram vítimas. “Eu pedi demissão. Achei que seria o melhor a ser feito naquela hora. E foi.Senti um alivio muito grande”, conta a gerente comercial. “Eu fui morar com uma tia que era obreira. Ela me acolheu e me levou à Universal”, conta Valéria, que diz não guardar mágoa de sua mãe. “Se ela tivesse conversado comigo e pedido para eu explicar se era verdade ou mentira, mas ela não me ouvia e logo partia para a agressão. Falaram tanto sobre mim e no final das contas eu não fazia nada de errado. Eu jamais faria o mesmo com alguém”, diz.
Caso Escola Base
O caso mais emblemático no qual a imprensa condenou e manchou para sempre a reputação de pessoas inocentes ficou conhecido como “Escola Base”. Em 1994, Icushiro Shimada, um dos proprietários da escolinha, sua mulher, Maria Aparecida, professores e um perueiro foram acusados de abusar sexualmente de crianças. O delegado determinou a prisão de todos. Eles foram ameaçados de linchamento e tiveram suas casas depredadas pela população. No final das contas, descobriu-se que eles eram inocentes. Icushiro desenvolveu problemas cardíacos e morreu, no dia 16 de abril deste ano, vítima de um enfarte.Sua esposa morreu de câncer em 2007.
Até a mãe quis desistir dele
Saiba o que fez Flávio da Silva se tornar um traficante respeitado e como ele saiu da criminalidade
Vários são os motivos que podem levar um jovem ao mundo das drogas. No caso do mineiro Flávio da Silva Oliveira, de 27 anos, foi ter sofrido a rejeição do pai, somado a pouca atenção que a mãe podia dar a ele e para os outros nove filhos. E, por mais que a mãe fizesse de tudo para suprir as necessidades deles, não era o bastante, como Flávio explica: “Às vezes, faltava até o alimento na mesa”.
Além disso, conviver com amigos que tinham roupas, brinquedos e presentes fez com que Flávio, na época com apenas 9 anos, se tornasse revoltado e buscasse refúgio nas drogas.
De revendedor de drogas nas esquinas, função conhecida popularmente como “aviãozinho”, Flávio foi “promovido” a traficante. Cada vez mais envolvido na criminalidade, viu a morte de perto várias vezes e, aos 14 anos, foi preso pela primeira vez, por porte ilegal de arma.
Ao sair da prisão, assumiu o controle do tráfico no Morro das Pedras, região de Belo Horizonte. Apesar do “poder” adquirido, neste momento ouviu da própria mãe que ela não acreditava mais na mudança dele. Isso fez com que Flávio começasse a refletir sobre a vida errada que estava levando e também pesou o fato de ter visto cinco amigos de infância serem assassinados em uma chacina. “Nesse instante, mesmo com toda a minha ‘moral’ de traficante, me pus a chorar”, recorda.
Flávio conta que a suspeita do crime recaiu sobre ele, já que comandava todos eles. Isso porque, sem que ele soubesse, outros indivíduos da sua própria facção armaram todo o esquema para prejudicá-lo.
Como se não bastassem os conflitos no que ele chamava de serviço, a vida sentimental também não ia nada bem. Com a namorada, hoje esposa, o convívio era conturbado, as agressões físicas eram constantes e ele chegou a torturá-la com um ferro de passar-roupa, na tentativa de rachar o crânio dela. Cicatrizes que ela carrega até hoje.
Por uma vida real
Cansado do sofrimento, Flávio decidiu mudar. Com o apoio da mãe, que havia dito anteriormente que já havia desistido dele, passou a agir de forma diferente. Ela orava constantemente por ele na Universal, local que mais tarde Flávio decidiu conhecer. Ao participar dos encontros e ouvir as mensagens de fé, ele tomou a decisão de se afastar de tudo o que o prejudicava e mudou completamente sua história. “Começar a construir uma nova vida, com absolutamente nada em mãos, a não ser a fé, foi uma guerra, porém, eu estava decidido a mudar de vida”, comenta.
Para se sustentar, ele passou a catar latinha e a descascar fios de cobre para vendê-los. Neste período, foi ameaçado mais uma vez, porém agora o medo já não estava mais com ele. “Antigos rivais me surpreenderam fortemente armados, pois queriam o dinheiro que tinha juntado, e a única coisa que veio à minha mente foi a frase de uma senhora que tinha sido assaltada e, sob ameaça de morte, disse ‘só vão conseguir me matar se passarem por cima de Jesus’. Então, essa mesma frase veio à minha mente e, na certeza que Deus não me abandonaria, me mantive confiante e nenhum dos traficantes conseguiu puxar o gatilho, mas abaixaram as armas e foram embora dali”, lembra.
Hoje, Flávio é casado com a mulher que um dia torturou, pai de duas filhas, é líder do Força Jovem Universal do bairro Jardim América, em Belo Horizonte, cantor e também ajuda quem passa pelos mesmos problemas que um dia ele passou. “Tenho minha casa própria, não devo mais nada a ninguém, nem a bandido e muito menos à Justiça. Ando de cabeça erguida aonde quer que eu vá”.
domingo, 11 de maio de 2014
A adúltera e a Fabiane de Jesus
Veja as semelhanças entre o que houve há dois mil anos e o que aconteceu dias atrás
Rabiscando o chão de terra com o dedo estava, rabiscando o chão de terra com o dedo permaneceu. Pouca atenção deu aos que se amontoavam ao redor dEle, todos inspirando ar e expirando desejo de vingança. A sede de sangue se desenhava nos olhos de cada um daqueles homens, mesmo dentro do templo do Senhor. Queriam a morte não apenas da mulher que arrastavam e humilhavam até Aquele Juiz, mas também a dEle próprio.
Conhecendo desde há muito o ódio que crescia dentro daqueles escribas e fariseus, Jesus sequer levantou seus olhos quando acusaram a mulher de adultério.
“Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; Tu, pois, que dizes?”
Diziam isso como armadilha para punir também aquela ilha de harmonia que imergia no centro do mar de revoltosos, mas Ele sequer levantou Seus olhos.
Aquele Homem já completava anos caminhando de vila em vila, aldeia em aldeia, província em província, anunciando a Salvação para os homens, curando enfermos e distribuindo paz e esperança para os sofredores. Por isso incomodava tanto os poderosos. Ele lutava e pregava contra as injustiças, desafiando pacificamente aqueles que humilhavam o povo.
Injustiça e humilhação hoje
E quem eram os homens que, na segunda-feira (5), julgaram e “aplicaram pena” à ré indefesa e sem direito a palavras? Seriam eles pacificadores que saíram de suas terras para levar a “justiça” a outros povos? Seriam benfeitores que ajudam os mais necessitados? Médicos que curam? Acalentadores que dão esperança?
Difícil acreditar que as pessoas que espancaram Fabiane de Jesus no meio da rua durante o dia, no Guarujá (SP), possam ter essas missões em suas vidas.
Seria uma semelhança com os escribas e fariseus que abordaram Jesus? Com necessidade de vingança pulsando em suas veias, estes fizeram o que o Homem mais justo da História não fez: julgaram.
Mesmo que insistissem, fariseus não tiraram de Jesus uma única palavra de condenação. “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra”, disse Ele, e o mar de fúria se dissipou deixando jogada ali a ré.
Alguns podem pensar que, infelizmente, Jesus não estava ali para salvá-la. Enganam-se. Jesus não condenou a suposta adúltera, mas a orientou a não permanecer no erro.
E, ouvindo eles a resposta de Jesus, “...acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos.”
Que a consciência fale com cada um.
(*) João 8:3-9
Todos são capazes, menos você?
Entenda por que sua vida ainda não evoluiu
Após esperar anos pela vaga dos seus sonhos, ela apareceu, mas você não soube aproveitar a oportunidade. De repente, até sabia qual caminho seria o melhor a seguir, as melhores atitudes a serem tomadas, mas permitiu que a chance fosse embora e agora se pergunta “por que não tentei de verdade?”. Ou talvez, na época, acreditou que não fosse suficientemente capacitado para o cargo ou que não conseguiria lidar com tantas responsabilidades, mas, com o passar do tempo, percebeu – talvez tarde demais – que queria e podia ter aquele emprego ou posição de destaque.
Se você já viveu ou costuma viver rotineiramente essa situação, saiba que não é o único. A autossabotagem é a forma que o inconsciente encontra para guiar alguém a um destino que não é o melhor para ela. Esse processo pode ser visto em relações amorosas – quando aquela pessoa “só namora pessoas erradas” –, em questões de saúde – quando mesmo sabendo que não pode comer doces, alguém se rende ao chocolate – ou no mercado de trabalho.
Alexandre Rivero, mestre e especialista em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (USP), explica que a autossabotagem tem relação com os acontecimentos da infância. “Desde pequenos criamos mecanismos de defesa, de proteção. O que acontece é que, algumas vezes, esses recursos criam certos embaraços.”
Escudos confusos
Os processos de autossabotagem são os mais variados, desde dietas quebradas até o isolamento social. Tudo isso reflete na saúde física, mental e espiritual. Uma pessoa que, inconscientemente, dá um jeito de estragar todas as coisas positivas que se apresentam em sua vida sempre será infeliz.
Para os especialistas, esse problema está diretamente ligado ao modo que a pessoa se enxerga. A autoestima é uma colcha de retalhos bordada com os eventos mais marcantes do passado. Muitas vezes, esses fatos não são visíveis nem para a própria pessoa, mas influenciam em sua vida. Se essa imagem que a pessoa faz de si mesma for negativa, isso refletirá em qualquer situação nova ou que exija mudança, acionando o “gatilho da autossabotagem” e fazendo com que ela tenha a sensação de derrota antecipada diante daquele desafio.
Seguindo em frente
Um estudo realizado pela empresa de gerenciamento de carreiras Right Management demonstrou, há alguns meses, que 48% das pessoas estão insatisfeitas em seu trabalho. E a empresa especializada em gestão de pessoas Pactive Consultoria publicou pesquisa apontando que 58% dos profissionais brasileiros já pensaram em jogar tudo para o alto e iniciar uma nova carreira. Esse desejo é motivado por estarem insatisfeitos e acreditarem que o emprego está diretamente relacionado à felicidade pessoal. No entanto, muitas não se mobilizam para a mudança.
Para Rivero, essa estagnação pode representar autossabotagem, causada pelo pensamento de que será muito difícil ou impossível encontrar outro emprego para ser mais feliz. “A pessoa vive reclamando de seu ‘mundinho’. Ela se apresenta insatisfeita, descontente com a vida, mas já conhece a situação. Por mais que reclame, toda vez que surge uma possibilidade de transformação se afasta. Na verdade, tem medo de não sobreviver fora da ‘zona de conforto’. Até quer uma vida diferente, mas a mudança exige que reveja a própria vida, aceite desafios, por isso ela a evita”, explica.
O corretor de imóveis, Marcos Alves viveu situação semelhante. Como não conseguiu se qualificar para uma vaga de emprego em uma rede de bancos, passou a acreditar que não era bom o bastante para outros empregos. E isso o impossibilitava até mesmo de se candidatar às vagas.
“Essa experiência me fez sentir que eu era incapaz de adentrar o mercado de trabalho nos rotulados ‘bons empregos’. Isso me fazia desistir antes mesmo de tentar”, conta o rapaz.
Sua situação só mudou quando ele chegou à Universal. Ele conta que precisou de coragem e força para mudar, pois, mesmo sendo orientado pelos pastores e integrantes do grupo Força Jovem a refletir sobre a postura nociva que tinha na vida profissional, a decisão tinha de partir dele. Ele foi estudar, para se qualificar e, aos poucos, recuperou a confiança. Hoje está bem empregado e cursa o sétimo semestre de Administração.
“Saber que Deus está me amparando aumentou minha confiança. Hoje tenho certeza que conseguirei alcançar meus objetivos”, declara.
A fé é muito importante nessa mudança de atitude. Quando a pessoa confia em Deus, ela desenvolve uma autoconfiança maior e consegue enxergar os motivos que a levaram a essa situação.
“Quando a pessoa percebe essa situação já está com metade do caminho andado. Entender que está se autossabotando é estar sensível à transformação. Se já percebeu que precisa mudar, irá precisar de muita vontade, de firmeza e de ter muita determinação para alterar esse quadro”, conclui Rivero.
Por que Deus permitiu que o Templo de Salomão fosse destruído?
E saiba por que aconteceu a queda de Israel
Deus abençoou o Templo de Salomão e prometeu Sua proteção a Israel, mas somente enquanto o povo mantivesse sua fé. Como os israelitas voltaram-se somente para a religiosidade, para o orgulho por causa do Templo luxuoso que tinham e distanciaram-se do Senhor, a consequência foi a ruína de toda uma sociedade, e não só da importante edificação que a representava.
O Templo originou uma espécie de “burocracia religiosa”. Antes, no Tabernáculo, o povo conversava diretamente com os sacerdotes. Depois, no grande templo de pedra, as ofertas e sacrifícios passavam por várias pessoas até chegarem aos sacerdotes. Além disso, começou a idolatrar o próprio templo, que passou a ser o orgulho daquela nação. Eles deram mais importância à estrutura física e luxuosa, imponente, e menos Àquele que deveriam ver nela: o Próprio Deus.
Alguns estudiosos da Bíblia acreditam que essa “burocracia espiritual” foi a responsável pela idolatria gerada. Muitos judeus, mesmo sabendo que o correto era levar os sacrifícios até o Templo, preferiam ajoelhar-se diante de ídolos produzidos por mãos humanas, fisicamente mais perto deles, em sua própria casa. Eram judeus de fachada, que serviam a falsos deuses entre quatro paredes.
Com o distanciamento de Deus, veio a corrupção, o materialismo exacerbado, a luxúria. Mas Deus cumpriu Sua palavra: como a fé daquele povo não era verdadeira, Sua proteção a eles deixou de existir. Os israelitas foram derrotados pelos babilônios, governados pelo rei Nabucodonosor. O Templo, orgulho máximo do povo judeu, foi saqueado, destruído até seus alicerces, em 586 antes de Cristo (a.C.).
De nada adiantou tanto cuidado na construção, tanta tecnologia de ponta, tanto luxo, se o povo se voltou para a obra de suas mãos humanas e se afastou de Deus. Caiu o Templo, caiu Jerusalém. Caiu Israel.
Quando houve a ideia da construção do Templo, Deus aproveitou para demonstrar ao homem o que esperava dele. Foi uma das razões de Ele não permitir que Davi construísse o grande santuário, por suas muitas falhas. O Senhor queria que Davi entendesse que, mais do que habitar em um templo de pedra e madeira, Ele queria habitar no coração do próprio homem. Mas o ser humano tirou a glória que deveria ser de Deus.
Essa foi uma das razões pelas quais Ele permitiu que a Babilônia destruísse o Templo. Os judeus deviam entender que desprezar Suas leis os colocava cada vez mais longe dEle. E sem Deus, os perigos do mundo avançam sem barreiras.
O luxo em si não era problema. Embora o Templo fosse uma estrutura arrojada e com o melhor em riquezas da época, em sua planta interna tinha a mesma conformação, o mesmo desenho do Tabernáculo, bem mais simples, mas que trazia o homem para perto de Deus. Mesmo a antiga tenda sendo mais frágil, Deus nunca permitiu que ela fosse destruída, mesmo quando os judeus resistiam ao avanço de inimigos, como os filisteus ou os amonitas. Já o Templo, mesmo mais sólido e seguro, não resistiu.
Disso, podemos partir para uma comparação. Antes, como o Tabernáculo, o povo de Israel era menor, mais simples, mas estava mais próximo de Deus, e resistia. Depois, como o Templo de Salomão, a nação estava maior, mais sólida, mais rica, mais poderosa politicamente – mas estava sem Deus, e caiu.
Antes um reino poderoso e respeitado, Israel tornou-se escravo de Nabucodonosor, e seu povo foi levado para a Babilônia. Ali, os descendentes de Abraão não tinham mais direito nem à sua tão procurada Terra Prometida.
Sem Deus, Israel não era mais nada.
quinta-feira, 8 de maio de 2014
O Maior Prêmio Do Mundo
"fez com que eu viesse a estar na cadeia pela 11ª"
Olá, bispo!
Em primeiro lugar, eu o parabenizo pelo trabalho desenvolvido nos presídios.
Bispo, o nosso tempo é pouco para termos um diálogo referente ao maravilhoso presente que o Senhor Jesus me concedeu, isto é, um encontro pessoal com Ele, “o nascer de novo”. Uma grande transformação aconteceu comigo, é por esse motivo que decidi escrever esta carta e falar um pouco dessa alegria.
Na minha vida, durante 45 anos, eu era como um bonequinho conduzido pelo diabo; hoje em dia é o contrário: eu tenho o total domínio sobre ele, que destruiu a minha vida e fez com que eu viesse a estar na cadeia pela 11ª vez. Isso mesmo, 11 vezes preso.
Antes, pairava dentro de mim um imenso vazio. Eu imaginava fazer uma cirurgia no meu coração para que assim pudesse preencher o vazio. Usava drogas, e todas elas não me preenchiam. Me prostituía com várias mulheres, mas nada me fazia feliz. A noite paulista eu conheci como ninguém, as festas, bebidas, etc.
Em busca de felicidade, acabei preso. Foi quando eu parei para fazer uma análise da minha vida. Dentro do cárcere falei para Deus que eu não aguentava mais sofrer. Pedi que Ele me mostrasse realmente a vida que nos prometeu – eu estava lendo o final da primeira página do livro do senhor, Fé Racional, a quem eu devo muito por ter me ensinado a me encontrar com Deus por meio dos seus maravilhosos livros.
Logo depois nasceu um profundo e sincero arrependimento no mais íntimo do meu ser. A partir desse momento eu recebi “o Maior Prêmio do mundo”. O Todo-Poderoso Deus entrou no meu ser e mudou totalmente a minha história: com superação dos pecados, domínio próprio, e hoje a palavra “vencedor” faz parte da minha vida.
Em seguida, fui abençoado em ser ungido como evangelista da Universal. Com muito prazer eu faço o trabalho aqui dentro abrindo a igreja todos os dias, fazendo oração e mantendo a igreja limpa. Hoje eu represento a Universal aqui dentro com uma tremenda vontade de falar de Deus para as pessoas – só quem O tem sabe do que estou falando.
A cada dia o Espírito Santo nos ensina algo, e sei que a melhor oração direcionada a si mesmo é estar fazendo algo para Deus; por isso tenho um grande sonho em ser obreiro da Universal. Com certeza Deus já sabe disso e vai me conceder essa grande responsabilidade. Não vai haver decepção.
Bispo, fique sabendo que mesmo aqui dentro Deus tem me abençoado. Eu fico na igreja na parte da manhã e à tarde dou 2 horas de aula, e ganho o maior salário do presídio entre todos os detentos.
Só vitória!
Um abraço,
Haroldo Dias
Presídio Adriano Marrey, Guarulhos – SP.
Haroldo Dias
Presídio Adriano Marrey, Guarulhos – SP.
TUDO Por Tudo !
Até quando os religiosos vão esperar para descobrir que é impossível a vida de qualidade sem o sacrifício?
Quanto tempo mais vão levar para entender que se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, ele fica só; mas, se morrer, produz muito fruto? João 12.24
Esta Palavra de Jesus mostra que ninguém terá nova vida sem sacrificar a vida atual.
É difícil entender que não se pode chupar cana e assobiar ao mesmo tempo?
Que é impossível viver duas vidas ao mesmo tempo?
Ou se morre para a porcaria deste mundo, sacrificando as ilusões e fantasias dele e se anda de acordo com os Ensinamentos de Jesus, ou então caia fora!
A indefinição é uma praga.
A maioria quer Jesus, quer uma nova vida, e não quer ir para o inferno;
Ao mesmo tempo, não quer abrir mão do pecado.
A maioria quer Jesus, quer uma nova vida, e não quer ir para o inferno;
Ao mesmo tempo, não quer abrir mão do pecado.
Quem não sacrificar sua única semente (vida), jamais terá a vida abundante e eterna prometida por Jesus!
É assim que funciona a fé!
É assim que funciona a profecia!
Só funciona para quem é decidido e tem coragem para assumir posição sem preocupação com os outros.
É assim que funciona a profecia!
Só funciona para quem é decidido e tem coragem para assumir posição sem preocupação com os outros.
É como o Espírito Santo ensina:
...profecia não é para os incrédulos, e sim para os que creem. I Coríntios 14.22
...profecia não é para os incrédulos, e sim para os que creem. I Coríntios 14.22
Creem os decididos! Creem os definidos! Creem os que mergulham nas águas (Palavra) do Espírito Santo!
Quando o homem tem maturidade para enfrentar os problemas?
Saiba o que fazer para amadurecer no tempo certo e não perder oportunidades na vida
Quando, exatamente, um homem entra na vida adulta e deixa de ser criança? Você sabe a resposta? Pois um estudo realizado pelo centro Crown Clinic, em Manchester, no Reino Unido, chegou à conclusão que isso só ocorre aos 54 anos. De acordo com a pesquisa, é nessa idade que os homens se sentem resolvidos e deixam os hábitos da adolescência.
Segundo o estudo, somente com essa idade os homens se sentem “resolvidos e seguros” para lidar com inseguranças como o medo de não conseguir comprar a primeira casa, perder o cabelo e ficar sem emprego - esse tipo de preocupação não os deixa amadurecer quando são mais jovens.
A pesquisa foi realizada com mil homens e sugere que estes levam mais tempo do que as gerações passadas para atingir este patamar de maturidade, principalmente por causa da paternidade e das pressões financeiras.
Em seu blog, o bispo Renato Cardoso afirma que as mulheres não querem homens fracos. E diz que háformas de mudar isso. “Três coisas me ajudaram. Primeiro, reconheci que eu tinha um problema. Antes pensava que era o meu jeito e nunca ia mudar. Mas quando admiti que aquilo era um mal dentro de mim, então pude decidir fazer algo a respeito.”
O bispo revela que passou a conhecer-se melhor: “Comecei a me notar mais. Quais as minhas reações típicas, que tipos de pensamentos eu alimentava, quais emoções me dominavam. Pude detectar as minhas falhas e assim antecipá-las. Finalmente, decidi colocar minha inteligência no comando.”
Mas se, por um lado, o medo de enfrentar as adversidades pode fazer com que o amadurecimento do homem demore a ocorrer, por outro, enfrentar os problemas pode fazer com que a maturidade aconteça muito mais cedo.
Com o rapaz Gabriel Fonseca Reis foi assim. Quando tinha apenas 1 ano de idade, o pai dele faleceu, deixando ele e mais três irmãos com a mãe viúva. Com as dificuldades da família, o jovem começou a trabalhar muito cedo. “Aos 12 anos, eu já vendia bombons e brigadeiros na porta do shopping para ajudar em casa.”
Apesar do medo do futuro, ele conta que tinha apenas duas alternativas na vida: “Ou eu me entregava para os problemas ou os enfrentava de frente. Eu resolvi lutar.”
Aos 17 anos, ele recebeu o convite de um amigo para investir em uma empresa. “Eu não tinha dinheiro nem experiência, e nem era maior de idade ainda.” Gabriel conta que para pedir empréstimo no banco, teve que solicitar à mãe para emancipar-se. “Ainda pedi dinheiro a um amigo para fechar a parte que faltava no investimento.”
Hoje, passado pouco mais de 1 ano, ele trabalha com marketing e multimídia. “Por meio do meu trabalho, já conheci a China, o Chile e Dubai, logo eu que não sei nem o português direito.”
A verdade é que Gabriel acreditou na sua capacidade de vencer os problemas. Teve atitude para mudar, mesmo diante das adversidades. Hoje os seus irmãos trabalham na mesma empresa que ele, e o jovem consegue ajudar a família. “Eu pretendo fazer o curso de publicidade e propaganda no 2º semestre deste ano e aprender inglês. Meu sonho é morar em Portugal e estou me estruturando para isso.”
Vivia num mundo virtual
As mídias prendiam a atenção de Kézia que não conseguia se desenvolver profissionalmente
Eu era uma pessoa completamente dependente das programações de televisão e das redes sociais.
Trocava literalmente o dia pela noite. Não tinha perspectiva de fazer nenhuma outra coisa.
Filmes, seriados, jogos, Facebook, entre outros, prendiam muito a minha atenção. Isso tudo atrapalhava meus estudos e o meu desenvolvimento profissional. Era como se eu estivesse presa a um mundo superficial que não me levava a nada.
Hoje me destaco em minha vida profissional, consigo me desenvolver em tudo e isso se reflete em todas as áreas e em todos os sentidos na minha vida.
Na Universal aprendi como vencer esse vício que, sem que eu percebesse, ‘’atrofiava’’ meu desenvolvimento. Estou livre.”
segunda-feira, 5 de maio de 2014
7 Profecias
Observando o primeiro Evangelho da Bíblia, vemos que o início do ministério do Senhor Jesus foi precedido pelo cumprimento de 7 profecias:
1ª Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e Ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco). Mateus 1.22-23
2ª Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta: E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a Meu povo, Israel. Mateus 2.5-6
3ª Isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito por meio do profeta: ‘Eu chamei o Meu filho, que estava na terra do Egito'. Mateus 2.15
4ª Então, se cumpriu o que fora dito por intermédio do profeta Jeremias: Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto, [choro] e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem. Mateus 2.17-18
5ª E foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas: Ele será chamado Nazareno. Mateus 2.23
6ª Naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto… Porque este é o referido por intermédio do profeta Isaías: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Mateus 3.1-3
7ª E, deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum, situada à beira-mar, nos confins de Zebulom e Naftali; para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Terra de Zebulom, terra de Naftali, caminho do mar, além do Jordão, Galiléia dos gentios! O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes a luz. Mateus 4.13-16
Após serem cumpridas as palavras dos profetas, desta vez o Senhor Jesus fez a Sua própria profecia:
Daí por diante, passou Jesus a PROFETIZAR e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus. Mateus 4.17
Hoje o Reino dos Céus em sua totalidade tem alcançado a vida daqueles que estão dispostos a renunciar suas vontades humanas para alcançar o que é superior e eterno. O benefício desta profecia é tão sublime que se inicia nesta vida e se estende por toda eternidade.
A opção de acreditar ou não é vista na atitude de obediência e entrega total da vida no Altar. Esta é a única exigência feita por Aquele que fez a maior de todas as profecias. Não bastasse a profecia ser infalível, Deus em Seu caráter jamais deixou e deixará de cumprir a Sua promessa.
...na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu… Tito 1.2
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