quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Quando a morte é prescrita como tratamento

Cresce o número de pessoas que viajam para a Suíça para se suicidar

O número de estrangeiros que viajam para a Suíça para morrer duplicou nos últimos quatro anos. O suicídio assistido é restrito e proibido em vários lugares do mundo, mas a ausência de uma legislação clara naquele país possibilita que a prática seja realizada sem nenhuma penalidade. Será que cada indivíduo pode decidir sobre qual é a hora certa para dar fim à própria vida?
Os “turistas da morte” são, na maioria, doentes terminais ou em situações graves, diagnosticados pelos médicos como incuráveis. Certos de que não existe uma solução para as dores que enfrentam, eles se deslocam das suas cidades de origem para receber ajuda para morrer, sem que familiares ou médicos sejam processados por isso. Um estudo realizado pelo Instituto de Medicina Legal da Universidade de Zurique mostrou que 611 estrangeiros foram à Suíça com esse objetivo, entre 2008 e 2012.
A maioria desses pacientes (59%) é do sexo feminino e tem média de idade de 69 anos. Os cidadãos da Alemanha e da Grã-Bretanha compõem quase dois terços desses “turistas”. Além deles, é comum a presença de pessoas da França, da Itália e dos Estados Unidos.
Países como Bélgica, Luxemburgo e Holanda também prescrevem a morte para quem deseja dar fim à própria vida.
Uma outra opção
O fim da vida não deve ser uma opção para quem enfrenta problemas de saúde. A morte não pode ser prescrita como solução, usada da mesma forma como um médico indica um remédio para uma enfermidade.
Escolher o fim da vida como tratamento para as próprias adversidades pode até parecer a solução mais eficaz. Mas, pare um pouco para pensar: quem disse que a melhor decisão é seguir o caminho mais fácil? Viver é sinônimo de desafios – sejam eles bons ou ruins – e enfrenta-los faz parte da jornada.
Não é preciso recorrer ao suicídio para acabar com o sofrimento. Será que a fé não deve ser considerada em casos assim? É preciso saber colocá-la em prática. Antes de pensar em buscar assistência e suporte para morrer nesses países, as pessoas deveriam buscar ajuda em Deus para seguir vivendo.
Talvez você se pergunte como é possível colocar a fé em prática. Na Universal, todas as terças-feiras, acontecem reuniões voltadas para a cura. Lá você poderá aprender mais sobre a fé e descobrir como encontrar uma motivação para viver. Procure uma igreja mais perto de você (Confira os endereços na pág. 20).

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