sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Jesus nunca existiu

Escritor alega que o Messias é somente uma lenda

O Senhor Jesus seria uma lenda, segundo o escritor norte-americano Michael Paulkovich, engenheiro aeroespacial e escritor autodidata, frequente colaborador de revistas e sites de conteúdo ateísta e humanista. Seu livro “No Meek Messiah” (“Nada de Messias Bonzinho”, em tradução livre) tem causado polêmica, pois outros estudiosos discordam do que ele diz na obra sobre Jesus ser uma invenção humana.
Paulkovich diz que analisou 126 textos de escritores e historiadores contemporâneos de Jesus e outros que viveram na época pouco posterior à Sua morte, e nenhum deles se refere ao Messias ou à sua ressurreição. O único que se refere a Jesus entre as análises de Paulkovich é o historiador judaico-americano Flávio Josefo (que viveu aproximadamente entre os anos 37 e 100 depois de Cristo – d.C), mas o escritor norte-americano sugere que seus textos foram posteriormente editados por aqueles que queriam fazer as pessoas acreditarem que Jesus existiu.
Em um artigo para divulgar seu livro, Paulkovich ridiculariza Jesus, comparando-o a um “estudante da quinta série” pelo fato de o Filho de Deus crer no Antigo Testamento, em coisas como a Arca de Noé, Adão e Eva, uma “serpente falante”, Jonas vivo na barriga de um grande peixe, a esposa de Ló ser transformada em estátua de sal e o diabo causar doenças. Para ele, o cristianismo é só mais uma mitologia, como outras anteriores.
História acrescentada por falsificadores
Nem a Bíblia escapa da “análise” do ateu. Ele chega mesmo a sugerir que o apóstolo Paulo, quando fala de Jesus, crê na crucificação como uma metáfora. E tem mais: ele diz que, no livro de Marcos, a história da ressurreição de Jesus foi posteriormente “acrescentada por falsificadores”.
O norte-americano, em seu livro e alguns artigos, diz que o “lendário” Jesus pregava o ódio e a intolerância, e cita excessos da igreja romana antiga como sendo culpa do cristianismo como um todo. É curioso o fato de que alguém que “não existe” incomode tanto o escritor, a ponto de ele dedicar seu tempo a estudá-Lo. Paulkovich também fala que “o cristianismo era uma pequeníssima e inconsequente seita fundada no século 1”. O que ele não consegue explicar é como algo tão insignificante – na opinião dele – proliferou tanto mundo afora, e ao longo de 2 mil anos.
Bem, as conclusões do escritor autodidata foram baseadas em mais de 100 textos da época, segundo ele. Mas o que ele não explica é porque escolheu exatamente textos que não falavam de Jesus. E os muitos outros que O citam? Quanto às dúvidas que levantou sobre a própria Bíblia, ele não foi o primeiro e não será o último.
Historiadores profissionais discordaram de Paulkovich em outros estudos, o que mostra que muitos homens da ciência são fortes o suficiente para, em sua humildade, crerem que há Alguém superior, que moldou o universo estudado por eles todos os dias.

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